quinta-feira, 28 de abril de 2016

Basta uma ave

Com a face ainda molhada pela lágrima da criança, entro no carro e sigo viagem, mão no volante e olhos na estrada. Na paragem forçada por mais uma rotunda em construção levanto os olhos para o céu meio pardo. Sigo o voo de um pássaro que transporta no bico um longo ramo e percebo que uma aragem deixada pela sua travessia instantaneamente me seca o rosto.

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